segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Chapeuzinho Vermelho final de terror

  Era uma vez...
Uma garotinha que tinha que levar pão e leite para sua avó. 
Enquanto caminhava alegremente pela floresta, um lobo apareceu e perguntou-lhe onde ia.
À casa da vovó - respondeu ela prontamente.
O Lobo muito esperto, chegou primeiro à casa, matou a vovó, colocou seu sangue numa garrafa, fatiou sua carne num prato, comeu e bebeu satisfatoriamente, guardou as sobras na despensa, colocou sua camisola e esperou na cama. 
Toc. Toc. Toc. Soou a porta.
Entre, minha querida - disse o lobo.
 Eu trouxe o pão e o leite para a senhora, vovó -respondeu Chapeuzinho Vermelho. 
Entre minha querida. E coma algo, tem carne e vinho na despensa - disse o lobo.
A Menina comeu o que lhe foi oferecido, e enquanto comia o gato de sua vó a observava aos murmúrios:
"Meretriz! Então, comes a carne e bebes o sangue de tua avó com gosto. Ata teu destino ao dela."
Então o Lobo disse:
Dispa-se e venha para cama comigo 
O que faço com meu vestido? - questionou Chapeuzinho. 
Jogue na lareira. Não precisará mais disso -respondeu o lobo.
E para cada peça de roupa que a garota retirava, corpete, anágua, meias, a garota refazia a mesma pergunta, e o lobo respondia:
"Jogue na lareira. Não precisará mais disso"
Então a garota deitou-se ao lado do lobo, e ao sentir o toque do pelo roçar em seu corpo disse:
Como a senhora é peluda vovó – exclamou Chapeuzinho 
É para te esquentar, minha neta - respondeu o lobo. 
Que unhas grandes a senhora tem! 
São para me coçar, minha querida 
Que dentes grandes a senhora tem! 
São para te comer
E então a devorou. ... 
Fim.

fonte: http://amigos.mdig.com.br/index.php?itemid=3254

domingo, 23 de setembro de 2012

Chapeuzinho vermelho na versão da vovó

CHAPEUZINHO VERMELHO NA VERSÃO DA VOVÓ

Queridos amigos, há muito tempo vocês ouvem falar da história de Chapeuzinho Vermelho. Pois bem, aqui quem vos fala é a vovó. Cansei de escutar conversinhas, coisas que inventaram a meu respeito, a respeito do lobo e de Chapeuzinho Vermelho, por isso, resolvi contar-lhes toda a verdade.

Bom, o lobo cuidava muito bem da floresta e tentava mantê-la sempre limpa, mas tão limpa, a ponto de não querer que ninguém passasse por lá.

A minha netinha a Chapeuzinho Vermelho era uma criança muito mal-criada, e sempre que vinha para minha casa, não seguia as recomendações de sua mãe, que pedia pra ela não vir pela estrada da floresta, mas sim pela estrada do rio.

Chapeuzinho Vermelho nem ligava para os conselhos da mãe, teimava e vinha, dizia não ter medo do Lobo.

Em certo dia, ele estava lá, tranqüilo, quando ela passa cantarolando. O Lobo, que não gostava de ver pessoas transitando por lá, chamou-a:

− Hei! O que queres aqui? − perguntou o lobo.

− Vou para a casa da minha avó, seu lobo bobão!

− Olha o respeito menina! Tu bem sabes que não quero ninguém em minha floresta, por que não foste pela estrada do rio?

− Porque quis vir por aqui, e quer saber? Saia da minha frente. E saiba que só não lhe dou com esta cesta na cabeça porque estou levando doces para a vovozinha − finalizou Chapeuzinho toda espevitada.

Chapeuzinho saiu cantando para debochar do lobo. Ele, já bastante irritado, resolveu dar uma lição naquela menina mal-criada, pegou um atalho, e veio até minha casa.

Chegando aqui, conversamos sobre Chapeuzinho Vermelho e concordei em dar-lhe uma lição.

Fiquei escondida debaixo da cama enquanto o lobo vestiu meu vestido e se deitou.

Minutos depois, escutamos batidas na porta. Não batidas delicadas, batidas de menina encrenqueira. Era Chapeuzinho:

− Toc, toc, toc, abre logo essa porta,coroa! − disse Chapeuzinho, com seu linguajar moderno.

− Entre minha netinha, é só empurrar! − disse o Lobo disfarçando a voz.

Ela entrou, jogou a cesta em cima da mesa e jogou-se na cama, resmungando:

− Credo Vovó! Não sei como a senhora agüenta morar dentro do mato! È tudo tão longe...

O lobo rosnou de raiva, e Chapeuzinho notou algo diferente:

− O que foi vovó? Sua voz está estranha!

− É que peguei um resfriado minha netinha.

− Ah! Sim! Mas a senhora está toda esquisita. Olha como os seus olhos estão grandes!

− É pra te ver melhor minha netinha!

− E esse nariz enorme? Vai dizer que é pra me cheirar melhor? − ironizou a menina.

O Lobo já estava super irritado, mas conteve-se:

− Não minha netinha, é por causa da gripe, eu assuo muito o nariz, sabe?

− AH!... Mas e essa boca enorme, com estes dentes maiores ainda? Sem contar com o mau hálito. − disse Chapeuzinho tapando o nariz.

O Lobo não agüentou mais:

− Quer saber mesmo?

− Quero.

−Mesmo, mesmo?

− Fala vovó.

− É pra te comer!

Então, o desmiolado do Lobo começou a correr atrás de Chapeuzinho, que gritava escandalosamente na frente. Eu saí debaixo da cama o mais depressa possível, mas meu pé engatou na colcha de renda, fazendo com que eu caísse por cima do Lobo, que, sem sorte, engatou as unhas na colcha fazendo aquela confusão.

Neste momento, o lenhador apareceu na porta e Chapeuzinho Vermelho começou a gritar que o Lobo estava me atacando. O lenhador deu uma paulada que pegou na cabeça do Lobo (para minha sorte). Fazendo com que o Lobo, de imediato, pulasse direto para a janela, indo embora gritando e correndo.

E Eu só aceitei essa história de Lobo Mau, por que ele rasgou o meu vestido favorito, mas, estou arrependida.

O coitadinho é inocente e além de tudo, é vegetariano.

Chapeuzinho Vermelho versão do lobo mau

Há muito tempo as crianças ouvem falar da história de Chapeuzinho Vermelho. Sempre souberam que eu era o Lobo Mau, mas não é bem assim. Na verdade o que eu queria era só uma cama quentinha e uma casinha para aquecer-me no inverno.
Mudei-me para um bairro, onde há muito tempo morava uma velhinha. Toda semana a netinha visitava a vovó com deliciosos bolos, biscoitos e doces.       
Descobri que a menina (Chapeuzinho Vermelho) tinha um lindo diário azul, pois pegou nojo da cor vermelha quando foi apelidada de Chapeuzinho Vermelho. 
Um dia ao passear pela floresta, percebi que a Chapeuzinho parou para fazer algumas anotações e colher flores. Aproveitei para me apresentar, mas ela me disse que não conversava com estranhos.
Falei que era vizinho de sua avó e perguntei se poderia acompanhá-la até seu destino. Fomos conversando, mas ela só queria falar de Orkut, Blogs, MSN e coisa e tal. Falei apenas que sabia brincar de esconde-esconde, pega-pega, amarelinha e outras mais.
Chegando a casa da vovó fui convidado a entrar e Chapeuzinho queria que eu a ensinasse a brincar de esconde-esconde. Logo que a brincadeira começou, vovó se entusiasmou e quis brincar também.
Vovó emprestou-me suas roupas para me fantasiar, pois Chapeuzinho adorava brincar com fantasias. E começamos a brincar. Vovó se escondeu dentro do guarda roupa e eu me escondi em baixo dos cobertores tão quentinhos da vovó. Depois de algum tempo Chapeuzinho começou a gritar nossos nomes desesperadamente, pois não nos achava.
Foi quando um lenhador passou pela janela e ouviu aquela gritaria. Chapeuzinho disse que o Lobo havia desaparecido com sua avó. Imediatamente ele buscou reforço e eu fui parar na prisão.
Hoje, enquanto aguardo o julgamento para provar minha inocência, leio aquele diário azul que consegui pegar de Chapeuzinho Vermelho.

Fonte: http://pt.shvoong.com/books/classic-literature/2017659-chapeuzinho-vermelho-na-vers%C3%A3o-lobo/#ixzz27IhjfjNj

sábado, 22 de setembro de 2012

Os três porquinhos- versão macabra


Os Três Porquinhos e o Grande Lobo Mau Que não é o mais mau da história

Três porquinhos (pra não passar por aquilo do Era uma vez de novo) haviam deixado sua mamãe e seu papai para ver o mundo.

Durante todo o verão, eles andaram pela floresta e pelas serras e montanhas, brincando e se divertindo. Ninguém era mais feliz que estes três porquinhos e eles faziam amizades com todos facilmente.

Onde quer que fossem, eles eram bem-vindos, mas, com a chegada do fim do verão, eles perceberam que o pessoal voltava a seus trabalhos, se preparando para o inverno. O outono veio e começou a chover. Os três porquinhos começaram a sentir a necessidade de um lar. Tristes, eles sabiam que a diversão havia terminado e que tinham que trabalhar como os outros ou seriam deixados no frio e na chuva, sem teto sobre suas cabeças. Eles conversaram sobre o que fazer, mas cada um ficou por si. O mais preguiçoso disse que faria a dele de palha.


Vai demorar apenas um dia! – ele disse. Os outros discordaram.

É muito frágil. – eles diziam desaprovando, mas ele se recusou a ouví-los.

Não tão preguiçoso, o segundo porquinho foi a procura de tábuas de madeira.

Tum! Tum! Tum! – Demorou dois dias para que as pregasse juntos. Mas o terceiro porquinho não gostou da casa de madeira.


Esse não é o jeito de se montar uma casa! – ele disse. – Leva tempo, paciência e trabalho duro para montar uma casa que é forte o suficiente para aguentar o vento, a chuva, a neve e, principalemnte, nos proteger do lobo!

Os dias se passaram e a casa do porquinho mais sábio tomou forma, tijolo por tijolo. De tempos em tempos, os irmãos o visitavam, dizendo entre risadas:


Por quê você está trabalhando tanto? Por quê não sai para brincar? – Mas o porquinho trabalhador sempre dizia “Não”.

Eu devo terminar minha casa primeiro. Ela precisa ser sólida e firme. E aí eu vou brincar! – ele disse. – Eu não serei enganado por vocês! Aquele que ri por último, ri melhor!”.

Foi o mais sábio que achou as pegadas de um grande lobo na vizinhança.


Os porquinhos fugiram para suas casas, com medo. Junto, veio o lobo, visando a casa do porquinho mais preguiçoso.

Saia daí! – ordenou o lobo, com a boca cheia d’água. – Quero falar com você!

Eu prefiro ficar onde estou! – respondeu o porquinho com a voz fina.

Vou fazê-lo sair! – grunhiu o lobo, com raiva e, estufando seu peito, deu uma grande inspirada. Sobrou com toda sua força, diretamente na casa. E toda a palha do porquinho bobo que as juntou em mastros, caiu com a grande força.

[Chegou o que você esperava!] O porquinho, preso sobre as palhas, é pego pelo lobo e é comido.

Assistindo a cena, o porquinho da casa da madeira fala consigo, em desespero, “Espero que essa casa não caia! Vou encostar-me na porta para que ele não entre facilmente!”.

Do lado de fora, o lobo o ouviu. Ainda faminto, sob a idéia de uma segunda refeição a caminho, ele soprou loucamente a porta.


Abra! Abra! Eu só quero falar com você! – dizia o lobo.

Do lado de dentro, o irmão chorava de medo e fez seu melhor para segurar a porta. Então o lobo furioso se deu um novo esforço: puxou ainda mais ar e… WHOOOOO! A casa de madeira foi a baixo. Mais uma vez, os componentes da estrutura caíram sobre o porquinho, mas este conseguiu fugir. A caminho da casa de seu, agora, único irmão, ele gritava:


Irmão! É o lobo! Ele veio atrás de nós e já pegou um de …!

E é interrompido pelo lobo, que o joga no chão e o mutila com os dentes. O porquinho sábio assistiu a cena, sem pestanejar. O lobo o viu na janela e ficou feliz em saber que ficaria totalmente satisfeito. Soprou, soprou e soprou uma terceira vez e nada.

A casa era muito resistente. Analisando seus arredores, o lobo encontra as escadas. O sábio porquinho havia imaginado isso e acendeu o fogo do caldeirão, deixando a água que ali estava, fervente. O lobo pula para dentro, cai no caldeirão e morre.

Pensa que acabou? O terceiro porquinho, aproveitando, faz sopa com o corpo do lobo e o come.

Os 3 Porquinhos - Versão do Lobo Mau


Os 3 Porquinhos - Versão do Lobo

                         




Todos sabem que, na história dos três porquinhos, eles eram perseguidos pelo lobo mau. Mas o lobo se achou no direito de se defender e... veja só o resultado:

No tempo do Era Uma Vez, eu estava fazendo um bolo de aniversário para minha querida vovozinha. Eu estava com um resfriado terrível, espirrando muito. Fiquei sem açúcar.

Então resolvi pedir uma xícara de açúcar emprestada para o meu vizinho. Agora, esse vizinho era um porco. E não era muito inteligente também. Ele tinha construído a casa de palha. Dá para acreditar? Quero dizer, quem tem a cabeça no lugar não constrói uma casa de palha.É claro que sim, que bati, a porta caiu. Eu não sou de ir entrando assim na casa dos outros. Então chamei: “Porquinho, você está aí?” Ninguém respondeu.

Eu já estava a ponto de voltar para casa sem o açúcar para o bolo de aniversário da minha querida e amada vovozinha. Foi quando meu nariz começou a coçar. Senti o espirro vindo. Então inflei. E bufei. E soltei um grande espirro.

Sabe o que aconteceu? Aquela maldita casa de palha desmoronou inteirinha. E bem no meio do monte de palha estava o Primeiro Porquinho – mortinho da silva. Ele estava em casa o tempo todo. Seria um desperdício deixar um presunto em excelente estado no meio daquela palha toda. Então eu o comi. Imagine o porquinho como se ele fosse um grande cheeseburger dando sopa.

Eu estava me sentindo um pouco melhor. Mas ainda não tinha minha xícara de açúcar. Então fui até a casa do próximo vizinho. Esse era um pouco mais esperto, mas não muito. Tinha construído a casa com lenha. Toquei a campainha da casa com lenha. Ninguém respondeu. Chamei: “Senhor Porco, senhor Porco, está em casa?”

Ele gritou de volta: “Vá embora Lobo. Você não pode entrar. Estou fazendo a barba de minhas bochechas rechonchudas”. Ele tinha acabado de pegar na maçaneta quando senti outro espirro vindo. Inflei. E bufei. E tentei cobrir minha boca, mas soltei um grande espirro. Você não vai acreditar, mas a casa desse sujeito desmoronou igualzinho a do irmão dele

Quando a poeira baixou, lá estava o Segundo Porquinho – mortinho da silva. Palavra de hora. Na certa você sabe que comida estraga se ficar abandonada ao relento. Então fiz a única coisa que tinha de ser feita. Jantei de novo. Era o mesmo que repetir um prato. Eu estava ficando tremendamente empanturrado. Mas estava um pouco melhor do resfriado.

E eu ainda não conseguira aquela xícara de açúcar para o bolo de aniversário da minha querida e amada vovozinha. Então fui até a casa do próximo vizinho. Esse sujeito era irmão do Primeiro e do Segundo Porquinho. Devia ser o crânio da família. A casa dele era de tijolos. Bati na casa de tijolos. Ninguém respondeu. Eu chamei: “Senhor Porco, o senhor está?” E sabe o que aquele leitãozinho atrevido me respondeu? “Caia fora daqui, Lobo. Não me amole mais.”

E não me venham acusar de grosseria! Ele tinha provavelmente um saco cheio de açúcar. E não ia me dar nem uma xicrinha para o bolo de aniversário da minha vovozinha. Que porco! Eu já estava quase indo embora para fazer um lindo cartão em vez de um bolo, quando senti um espirro vindo. Eu inflei. E bufei. E espirrei de novo.

Então o Terceiro Porco gritou: “E a sua velha vovozinha pode ir às favas.” Sabe sou um cara geralmente bem calmo. Mas quando alguém fala desse jeito da minha vovozinha, eu perco a cabeça. Quando a polícia chegou, é evidente que eu estava tentando arrebentar a porta daquele Porco. E todo o tempo eu estava inflando, bufando e espirando e fazendo uma barulheira.

O resto, como dizem, é história.
Tive um azar: os repórteres descobriram que eu tinha jantado os outros dois porcos. E acharam que a história de um sujeito doente pedindo açúcar emprestado não era muito emocionante. Então enfeitaram e exageraram a história como todo aquele negócio de “bufar, assoprar e derrubar sua casa”.

E fizeram de mim um Lobo Mau. É isso aí. Esta é a verdadeira história. Fui vítima de armação. Mas talvez você possa me emprestar uma xícara de açúcar”. 

Era uma vez...

"Era uma vez,outra historia assim vai começar e todos vocês, neste mundo encantando vão sonhar, é só escutar com atenção e viajar nas asas na imaginação e a alegria vai tomar o seu coração. " Música que embalou as historias que li quando era criança.